Fatos e Fotos

Baú de Relíquias - A bola não pára

JUNIOR'S ATLAS

Aramis Beltrami

O JUNIOR'S ATLAS foi fundado por Aramis Beltrami (Rato), Newton Cardoso (Beiço) e Luiz Beltrame (Canha).

Instituíu-se um livro de ouro, iniciativa do Aramis e do Alceu Müller na firma Pica-Pau, para angariar fundos para os passos iniciais.

Os primeiros atletas que defenderam suas cores:

Newton Cardoso – Beiço – atleta baixinho, mas com boa impulsão para as bolas altas, muito rápido no chão. Tinha alguma dificuldade em lançar a bola. Corajoso.

Luiz Beltrame – Canha - zagueiro marcador implacável, boa antecipação, compensava a falta de massa corporal por uma técnica apurada, raramente cometia faltas e tinha facilidade para sair jogando.

Adão - ROSA – lateral direito. Trabalhava a bola junto à sua lateral e batia a gol quase da linha de fundo. Goleador.

Reinaldo Seger – Neto – dos melhores armadores da região. Apesar da baixa estatura, sabia usar muito bem o corpo. Distribuidor de bola. Clássico. Tido pelos que o viram jogar como o Ademir da Guia.

Aramis Beltrami – Rato – segundo minha prima Norma, - esposa do atleta - sem muita técnica, sarado, facilidade de bater na bola. O chute era de perna esquerda, melhor que o Rivelino. Chutava do jeito que viesse com potência e precisão. Goleador emérito. A perna direita apenas a usava para andar de bicicleta.

Jorge – Pelé – funcionário do DAER, atuava na linha e depois substituíu o Beiço, na posição de goleiro.

Oscar Warth Neto – Nena. Estava apenas começando. Era um menino. Tornou-se dos maiores jogadores de futsal e futebol de Santa Rosa.

Cleóbis José Araujo – Zé - Jogava esporadicamente. Jogador de velocidade, excelente visão de jogo e goleador.

Os jogadores remanescentes foram contratados por Gerson Silveira, para a formação do Brasil.

Fez história na cidade pelo desempenho e conquistas.

Aos poucos, tendo em vista que muitos jogadores se mandaram para outras plagas, foi fenecendo até serem, seus últimos integrantes, contratados por Gerson Silveira para atuarem no Brasil ou no Real Clube Dos Sete.

Aramis Beltrami, dono e principal jogador-artilheiro do ATLAS.

Atlas em Brasília

Aramis Beltrami, um dos fundadores e jogadores principais do Atlas. Mesmo ausente da cidade, como ocorreu quando se transferiu para Santo Ângelo, a fim de gerenciar a Pica-Pau, lá organizou uma sucursal do seu clube de origem e do coração.

Jogava partidas lá e aqui com muita alegria e satisfação. Já casado e com três filhos – Aramis, Noara e Camilo - aos 32 anos mudou-se para Brasília, onde é importante ruralista.

Acompanhava amigos de seus filhos e daí para fundar um time de guris, foi um abraço. Selecionou 10 deles e começou a treiná-los duas vezes por semana. O nome do time? - quem disser "Atlas" acertou.

Participou por três anos de campeonatos brasilienses, disputados por sete cidades satélites e três do plano piloto.

A melhor colocação foi vice-campeã de Brasília.

Quando a meninada partiu para a vida acadêmica, o clube se desfez.

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