Fatos e Fotos

Baú de Relíquias - A bola não pára

Avenida Rio Branco



BAZAR NATAL
O fundador do Bazar Natal, Emilio Leusin trouxe para a cidade uma loja que não havia similar. Primeiramente vendendo presentes e brinquedos. A loja, com esse nome, foi confiada a duas filhas do casal, Ilga e Ercilda. O casal Alberto e Alma, estabeleceu-se, quando de sua chegada, com marcenaria e carpintaria. Com o tempo, suas vitrines passaram a exibir brinquedos mais relacionados com as festas natalinas. Eram a alegria da garotada.

CASA DA GÊMEAS
As irmãs Asta e Felícitas, vieram de Horizontina para aqui se instalarem com a Casa das Gêmeas. Inicialmente vendiam apenas vestimentas femininas. Ampliaram seus horizontes buscando produtos em outros centros mais adiantados e foram tão longe, como a presença em exposições na Feira de Versailles, em Paris e outeas na capital do Reino Unido, Londres.

LOJAS RENNER
Evaldo Rippel e Germano Reimann eram sócios e representavam a marca RENNER em Três de Maio. Vieram para Santa Rosa e fixaram-se, inicialmente na frente da Praça da Independência. Uma casa foi construída na cidade nova, para residência do casal Rippel, na parte superior e loja, na inferior. Evaldo e Milita Rippel tiverem os filhos Harvei, Ney, Aidée e Miriam. Dona Melita atendia a Loja e Evaldo era o relações públicas e cuidava da contabilidade.

CORREIOS E TELEGRAFOS
O correios e telégrafos funcionou primeiro na cidade baixa junto à praça e tinha um carteiro Rômulo que atendia interna e externamente fumava como louco acendendo um cigarro no outro. Nessa época assumiu a gerencia Napoleão Rodrigues da Silva e com ele foi inaugurado o novo prédio. Além de Napoleão e Rômulo, uma das mais antigas funcionárias foi Elisa Massignani. Antes do correio e ao seu lado funcionou o cemitério municipal sendo transferido para o local onde até hoje está.


Do livro SANTA ROSA, Histórias e Memórias - (Profª. Teresa Christensen)

SOCIEDADE CONCORDIA
O local onde hoje se situa a Sociedade Concórdia deveria ser a sede do clube comercial idealizado por João Macluff o qual só foi representado por uma placa anunciando onde seria construído. A Sociedade Concórdia negociou o terreno e ali foi erguida, onde se encontra até hoje.

GRUPO ESCOLAR VISCONDE DE CAIRU
O grupo escolar localizou-se na cidade baixa, junto ao monumento de Cristovão Colombo. Logo após sua mudança foi autorizado a funcionar como escola para a formação de professoras de primeiro grau. Várias professoras nele formadas atuaram com destaque na alfabetização e formação de alunos, e em atividades sociais e benemerentes.


Prefeitura e Praça


Retirado do livro “SANTA ROSA – Histórias e Memórias” de Teresa Christensen


PREFEITURA MUNICIPAL
Foi dos primeiros senão o primeiro prédio construído na cidade nova. D frente para a Praça da Bandeira, foi das prefeituras mais belas e maiores do Estado. Nela funcionavam todos os serviços municipais, a Câmara de Vereadores a Delegacia de Policia, as exatorias e o Fórum, com os vários cartórios, como Registro Civil, com Gomercindo Albrech; Crime com Américo Pinto; Órfãos e Ausentes, com João Aguirre Araujo e do júri com Orestes Andretta.

CASA SALIM – CASA CONSTANTE
Na esquina, defronte ao Hotel Avenida, havia uma casa comercial forte de propriedade de José Salim Filho que, inclusive, foi vice-prefeito, na administração José Alfredo Nedel. Candidato da coligação PTB e PRP – Partido de Representação Popular, os camisas verdes, com os trabalhistas de Getulio, Jango e Brizola. Depois se mudou para este local a Casa Constante, de Constante Verenchuck, com o mesmo ramo de negócios e que, antes, funcionara nas proximidades do Clube Cultural.

DEPOSITO DE MADEIRA DE TONETTO & NOBREGA
Já nos domínios da Viação Férrea, num terreno muito grande ficavam depósitos de madeiras dentre os quais o de Tonetto & Nóbrega dois santoangelenses... Um dos depósitos era cuidado por Hortêncio Lima. Casado com Eusebia, tiveam os filhos, Mário, Nair, Nirton, Gessy e Noli.


Do livro SANTA ROSA – Histórias e Memórias. (Profª Teresa Christensen)


ESTAÇÃO DE “FERRO”
A estação ferroviária foi inaugurada, como se sabe, depois de muitas démarches, porque a linha férrea vinha, apenas, até Cruzeiro. Lembro dos estacionários, respectivamente, pais de Paulo de Tarso Barcelos, onde ouvi, pelo rádio, o primeiro Grenal de minha vida. Igualmente do genitor de Celso Cruz “ dji Canela” que foi colega no Ginásio e na Radio Sulina. Morava junto à estação por ser seu pai “tuco” da Viação Ferrea, João Firme de Oliveira, um santarosense humilde, dedicado e trabalhador, condecorado pela Câmara de Vereadores, com o título de Cidadão Santarosense.

Atua no ramo da publicidade e é o criador do FIPTUR e do Festival Internacional de Publicidade, que se realiza, com enorme sucesso, de dois em dois anos, em Gramado.

FAMILIA ACIOLLY
No término da rua e de frente para ela residiu o Dr. Pretextato Aciolli. Originário do Nordeste, veio ao Estado por motivos políticos e foi se afeiçoando aos gaúchos, aqui permanecendo até o fim da vida, atuando na advocacia.. Era o pai de Pretextato, Paulo, Nenê, Neli, Maria Alice, Toita, Maria Carmen e Otavio.

AVENIDA RIO BRANCO – lado esquerdo

LIVRARIA WILMA MANTOVANI
Num edifício singular na confluência de duas ruas situou-se a Livraria de Wilma Mantovani, que antes funcionara na a Praça da Independência. O edifício é singular porque tem a forma de um ferro elétrico. Os livros, quando a casa fechou,foram adquiridos por Severino Grechi. Ali funcionaram a Rádio Sulina e ateliers fotográficos.

CINEMA E CAFÉ ODEON
Com o incêndio que destruiu o cinema na cidade baixa, um majestoso foi construído nesse local. Moderníssimo para a época. Eram famosas as sessões de domingos à noite, quando a alta sociedade o freqüentava e os casais vinham vestidos com as melhores roupas. Era um verdadeiro desfile de modas. Anexo o Café Odeon e, na parte superior deste, a residência de dona Elma e Agostinho Frainer, que tiveram um filho ao qual deram o nome de Jacir.

AGENCIA FORD
A uma quadra daí, praticamente defronte ao Concórdia, ficava a Agencia Ford de automóveis. Teve seu maior destaque quando dirigida por Elibio Fredrich, auxiliado por Arno Fischer. Na parte superior ficava a residência do casal Elibio-Ella que tiveram os filhos Arno e Ayrton.

REPRESENTANTE SINGER
Praticamente ao lado da Ford, mas, mais para o fundo funcionava a representação da Singer que tinha como agente Carlos Zenni. Ali morou muito tempo junto com a esposa Lori e tiveram os filhos Charles, Walter, Raul e Miriam. Depois a família mudou-se para o interior do Paraná na época da colonização daquele Estado.

TIPOGRAFIA KUNDE
Os irmãos Jorge e Egon Kunde deram um grande incremento nesse ramo de comércio. As oficinas trabalhavam noite e dia, para dar conta das encomendas. Elementos gabaritados ali trabalhavam como os irmãos Schunemann, exímios bolonistas e Expedido e Arlindo dançadores de chula no CTG Sepé Tiraju.

CASA LAVARDA
Também se transferiu da cidade baixa para a cidade nova. Na parte de baixo funcionava a sapataria muito sortida rivalizando-se com a Casa Miriam, de Santo Ângelo e a Casa Eny de Santa Maria. As vendas era comandados por Avelino, sendo que Egidio era o responsavel pela parte contábil e logística. Trabalharam na loja, Marlene Schneider Bus e Cledy Jurach.

EDIFÍCIO BOZZETO
Vindo do interior do município Joanin Bozzeto,construiu um edifício, grande para a época. Ali funcionavam alem da residência da família, uma farmácia, um escritório de contabilidade e uma loja de eletro-domésticos. Na parte superior foram as instalações da Radio Sulina. O casal teve as filhas Meire, Nair, Maria e Adil Bozzeto.

LOJA ELEGÂNCIA
Logo a seguir a Elegância, onde Adi Albrecht, revelava todo o seu talento no trajar feminino. Ai trabalhando dona Adi comprava bilhetes de loteria e em duas ou tres vezes o premio maior foi dela. Certa vez “marchou” vendendo para um vivaracho parte de um bilhete premiado. Nas férias, contava sempre com a companhia de sua filha Lise que estudava na capital do Estado.

A Elegância era revendedora dos produtos de Elisabeth Arden. Havia um propaganda na rádio Sulina que dizia: produtos Arden na Loja Elegância. Os malandros diziam: os produtos ardem, na Loja Elegância.

CASA ALIANÇA
A Casa Aliança era uma sociedade entre Agostinho Zenni e Humberto Graffunder. Sócios de longa data conheciam-se por uma simples troca de olhares. Trabalhavam com camisaria, ternos e confecções e vestimenta feminina que era atendida por Humbero, enquanto Augusto dava atenção à parte masculina. Havia uma seção de discos, a qual era muito procurada, principalmente no carnaval, pois as marchinhas da época, eram lançadas antes da festa do Rei Momo, por Emilinha Borba, Marlene,Chico Alves e outros.


Do livro SANTA ROSA – Histórias e Memórias. (Profª Teresa Christensen)


CAFÉ CENTRAL
Passou por várias administrações sendo uma delas por duas famílias vindas de Giruá. Penso ter sido mais freqüentado quando a gerencia esteve com Salvager Maraschin auxiliado pelo velho garção seu Geraldo. Nos fundos era o salão de snooker, atendido pelo Nego Ide. Ao lado deste, a churrascaria onde uma vez os altos próceres da UDN receberam o general Flores da Cunha.

CASA JONER
Alfredo Joner também se mudou de armas e bagagens para a cidade nova. Ai construiu um prédio misto de casa de comércio e residência. Mudou, também, de ramo dedicando-se ao comércio de móveis. Teve os filhos Nely, Noly, Charles e Mariazinha.

CASA LUNARDI
A Casa Lunardi era uma loja de ferragens das mais sortidas da região, numa casa ao longo da via indo até o Hotel Avenida. Virgilio Lunardi, antes da loja, teve moinho, serraria, depósito trigo, milho e arroz. Movia suas oficinas com um gerador que, após o seu expediente, servia para iluminar as casas da cidade. Junto funcionava um escritório de contabilidade de seu genro Kwiatowski, que também fazia a contabilidade da casa.

HOTEL AVENIDA
Foi das primeiras construções da cidade nova, junto com a prefeitura e a residência de José Lavarda. Hotel de concepção moderna era muito elogiado pelos viajantes que vinham a Santa Rosa, para vender seus produtos. Na parte da frente tinha a recepção o refeitório e uma área onde os hospedes se sentavam para tomar chimarrão e acompanharem o footing. Na parte do fundo e superior os dormitórios.

JOALHERIA SACS
Reinhard Sachs, dedicava-se ao comercio de jóias em Santo Ângelo. Tendo se casado com Leni Zanella, passou a residir na cidade e se instalaram com uma relojoaria e joalheria, que era atendida,também, por Bruninho – o Nino – Zanella. No local trabalhavam Rudi Saidel, marido de Luci, umas das filhas de Bruno. A outra é a Laci, casada com Darci – Nique – Zoehler.

CASA HENGEL
Outra casa enorme, das bem sortidas da praça, com ferragens, compra de produtos coloniais, etc. Era uma loja muito bem freqüentada, principalmente, pelos colonos que ali iam vender seus produtos e comprar o que precisassem para as suas lides. Seu proprietário chamava-se Ernesto Engel.

POSTO CARLOS DENARDIN
Carlos Denardin, teria dado seguimento a um posto de gasolina de João Rigon. Vindo de Santa Maria logo se entrosou na comunidade, tendo sido, Prefeito, presidente do Paladino e por seus indiscutíveis méritos, a sociedade o homenageou dando seu nome ao estádio municipal.

RIGON E SEGER
Numa outra casa grande ficava o depósito de compra e venda de produtos coloniais, de João Rigon e Zeca Seger, que, estocavam e vendiam-no para exportação. A firma teve o nome de SAGECO.

RESIDÊNCIA E DEPÓSITO DE MADEIRAS DA FAMILIA SEGER
Quase ao final da avenida um pátio grande e nele a residência da família Seger. Ali tinham, também,um depósito de madeiras. Wilson, casado com Adeli, com quem teve a filha Claudete, tocou o negócios em substituição ao seu pai. Wilson é das figuras de destaque da sociedade santarosense, tendo sido, inclusive, vice-prefeito.

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