Fatos e Fotos

Baú de Relíquias - A bola não pára

GRÊMIO ESPORTIVO ALVORADA

"Clarim que chama
Ao anunciar o alvorecer
Também conclama
Cumpre o teu dever."

O Alvorada, à semelhança do Montese, teve origem na unidade militar local. Primeiramente, era integrado apenas por cabos e soldados Um oficial, Capitão Davis, - depois o major Francischini - interessou-se pelos seus subalternos e a agremiação alcançou um status mais avançado. Conta Alberto Volkmar Chistensen que, como militar, serviu em Porto Alegre e, nessa condição, atuou pelo General Osório, clube de futebol de salão de sargentos que foi campeão citadino da divisão de acesso, a respeito de sua passagem como treinador:

- "Quando assumi o time do Alvorada, depois de um desentendimento com alguém do Montese, faltava um lateral direito para completar a equipe. O Brasil, do Gerson Silveira, precisando de dinheiro para comprar fardamento, negociou o Rosa comigo. Paguei 10 mil não sei o quê. Daí em diante, ninguém mais segurava o Alvorada.

"A respeito do Adão Flávio Rosa, posso afirmar que era exímio ala direita, chutava como poucos, bolas cruzadas da direita, quase todas no ângulo superior oposto, num chute forte e certeiro." (Mílton Harvey Schwerz).

"Nesses dois anos (64 e 65) que voltei para Santa Rosa, conseguimos o título de campeões citadinos. Fomos às eliminatórias em Ijuí com veículo patrocinado pelo Severino Grechi, mas não sabia a causa pela qual, no 2º tempo, faltava gás. Esperavam o técnico (eu) pegar no sono e lá iam para as reuniões dançantes.

Descobri, porque em certa partida estávamos ganhando de 3x0 aos 15 minutos e perdemos a partida por 5x4. Não sabia como no segundo tempo a coisa degringolava." O porteiro do hotel foi quem me informou do fato. Num torneio em Santo Cristo, onde compareceram equipes de S. Ângelo (CRUPSA), de Ijuí, de S.L. Gonzaga, de Guaramano, ganhamos do vice por 15 a 3. O Rosa não parava de fazer gol, servido pela máquina do time, o Ivanir Taffarel." Comenta Alberto Volkmar Christensen.

Flâmula e mala para os atletas

"Alvorada: Bicampeão em 1964/1965. Milton (arqueiro, apelidado de Foice), Amauri (zagueiro central), Ivanir Taffarel (lateral esquerdo), Rosa (lateral direito), Oscar Warth (avante). Reservas: Roni, Lelias, Berilo, Vilson, Bamberg, Vanilson e Elenor.

"Entre 1967 a 1970, joguei pelo Alvorada, categoria adulto. Numa final de campeonato municipal, batemos o Montese por 2x0, com gols de Nery Grifu e outro meu (Milton Schwerz). Esse meu gol está gravado em minha memória, pois o Grifu passou a bola do lado direito, ele era canhoto, e o Sargento Juarez veio em disparada tentar interceptar a bola, quando eu dei um leve toque embaixo da bola, dando-lhe um chapeuzinho, da direita para a esquerda e antes de a bola cair, arrematei no ângulo superior esquerdo do arqueiro, decretando o escore final de 2x0 pró Alvorada. o Nery Grifu quase me esmagou num abraço acalorado, dizendo assim : - Mike, o que fizeste?"

Na foto: em pé , em destaque, Alberto Volkmar Christensen (treinador). Os sentados: o 2° da direita para esquerda é o Vilson, ao seu lado de capacete, o Ivanir Taffarel (esse era craque, jogava muito de pivô) . o loiro é o Amauri Kmiecik (Kiminski). (Milton Harvey Schwerz).

Na foto: Ivanir Taffarel, Geraldo Tadeu da Rosa, Nery Grifu, Kiminski, Luiz Vargas, Milton Rheiner(Foice), Milton Schwerz e Bruno Mantay(Polaco).

"Taffarel era conhecido nas intimidades dos clubes como "Babalu" por ter numa excursão, solicitado, num bar, dois litros de leite e um " Babalu" (Baurú,)" (pHf).

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