Fatos e Fotos

Baú de Relíquias - A bola não pára

Apresentação

Este ano Santa Rosa está completando 80 anos da sua emancipação e nada melhor para comemorar esta data do que remexer no baú das memórias. Algumas pessoas preferem lembrar as grandes festas, outras, as exposições, as feiras, os carnavais... Porém, João Jayme Araujo nos presenteia com um dos relatos mais cativantes que existe, a memória afetiva do futebol, através da escrita de pequenas histórias repletas de nostálgicas lembranças, de camaradagens, de feitos espetaculares, de grandes craques que, com o passar do tempo e de tantos jogos, foram esquecidos.

Sabemos a força do tempo reside na historicidade e desabrocha na palavra. Por isso, nos registros do João Jayme estão gravados para a posteridade a saga de goleiros, centroavantes, dribles incríveis, escanteios fenomenais, camisas, times queridos, campos de várzea, técnicos, juízes e principalmente... de gols. Relembra lances engraçados dos nossos jogadores, particularmente, do folclórico técnico Caieira, de saudosa memória. São lembranças da sua juventude, enfim, da sua relação com o futebol intermediada pelo evocar dos primeiros alumbramentos com a bola.

Pois bem, a leitura do livro “Baú de Relíquias: A bola não para” nos proporciona um exercício de prazer com uma narrativa simples e bem humorada dos movimentos esportivos em Santa Rosa, a partir da década de 20 do século passado, ilustrado por uma grande quantidade de fotos, a maioria desconhecidas pelos santarrosenses, traz à memória jovens rostos, às vezes sorridentes, às vezes sérios, dos nossos atletas em diferentes épocas, no momento em pousavam para as máquinas fotográficas antes das disputas futebolísticas.

Trata-se pois, de uma publicação inédita, uma reconstituição histórica do nosso futebol através de um conjunto de informações textuais e visuais, memorável para quem viveu as disputas futebolísticas de Santa Rosa; uma descoberta para os contemporâneos e um presente para as futuras gerações interessadas na história do esporte em nossa terra.

Assim sendo João Jayme, os santarrosenses penhoradamente lhe agradecem e aguardam novas histórias e memórias.

Santa Rosa, agosto de 2011

Teresa Christensen

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