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Baú de Relíquias - A bola não pára

Festa do Divino

Nos tempos do padre LUIZ KREUTZ, um dos mais longevos vigários da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, a festas mais importantes eram consagradas ou festejadas em honra do DIVINO ESPÍRITO SANTO.

Eram muitas as maneiras para se apurar um dinheirinho, como pescaria, roda da fortuna, prisão de namorados, jogos vários de parques de diversão.

Ao meio-dia era servido um almoço no local ou se adquiriam churrasco, frango recheado, salada de batata com maionese e coisas do gênero para serem “almoçadas” em casa.

Para variar o cardápio alguém sugeriu que se fizesse uma perdizada, produto da caça dos paroquianos, que, em grande parte praticavam esse esporte.

Como auxilio para os caçadores, os festeiros, dentre os quais JOÃO RIGON, deram aos caçadores a gasolina, para ajudar na despesa .

Naqueles dias estava na moda uma marchinha de carnaval que falava sobre as agruras de um alfaiate: CORTANDO PANO.

“Ai..., ai..., que vida triste o alfaiate tem, quando ele erra, estraga o pano todo e quando acerta a roupa não convém.”

Seu Joãozinho Araújo, um dos caçadores fez uma paródia da letra cantando assim:

Ai, aí, e os festeiros são os Rigon

Refrão:

Eles nos deram a gasolina.

Só não nos deram bóia e munição.

Eu tenho pena do compadre Luiz

Com a Faísca sempre a gritar

Levanta o bicho ele se atrapalha

Não sabe o olho que vai piscar.

Eu vou caçar, mas, não vou mais, nos Fuks

Pois não adianta recomendação

Fala com o véio ele diz que dá

Fala com a véia ela diz que não.

Refrão

Ai, ai ..........................................................


Caçador JOÃO AGUIRRE ARAUJO, num intervalo da caçada, junto a seu “possante” For Bigode Modelo 1926, descascando uma laranja. No estribo seu perdigueiro, que por certo, deveria chamar-se SULTÃO.

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